terça-feira, 14 de setembro de 2010

Santiago

Santiago - Cordilheira dos Andes - Vista de Cerro San Cristóvão
Santiago é uma capital que cabe na palma da mão. Cidade feita para ser percorrida a pé, em que o visitante tem sempre um guia à disposição. Perdeu-se? Olhe para o lado, veja onde está a cordilheira dos Andes. Lá é o leste. Ou oriente, como os donos da casa preferem. Pena que se esconda cada vez mais. Não que a culpa seja dela. Pelo menos não totalmente.A poluição gerada por seus quase 6 milhões de habitantes da cidade enevoa os montes. E lá fica, justamente porque as montanhas que cercam a cidade impedem a dissipação dos poluentes (folha.com)




Vinicola Concha Y Toro
A vinícola Concha y Toro fica em Pirque, um povoado distante 27 Km da cidade de Santiago, no vale do Rio Maipo. Lá existem outras bodegas, mas a CyT é a mais conhecida. Do centro de Santiago, a viagem leva quase cinquenta minutos (visitas organizadas pelas agências de turismo), e uma hora e meia para ir por conta, de metrô e taxi (complemento do trajeto)

A LENDA DO CASILLERO DEL DIABLO
A Adega "Casillero del Diablo", trancada a chaves e sob os cuidados do diabo. A lenda surgiu há mais de 100 anos, quando o fundador da vinícola, Don Melchor Concha y Toro, guardou na adega subterrânea chamada “Casillero” exemplares dos melhores vinhos de cada safra. Com o tempo, ele percebeu que as garrafas estavam sumindo. Como sabia que o povo da região era muito supersticioso, inventou a história de que ali morava o Diabo. O rumor se espalhou pelo povoado e as garrafas nunca mais desapareceram. Hoje o local abriga vários barris com vinho e também uma coleção de garrafas de Don Melchor que têm entre 15 e 20 anos. As garrafas ficam guardadas atrás de um portão de ferro cadeado e com a supervisão do Diabo. (www.mochilachic.com.br)



Cerro Santa Lucia
O Cierro Santa Lucia é uma colina rochosa com 69 metros de altura a partir do nível de sua base. Além de um agradabilíssimo parque municipal, o Cierro Santa Lucia oferece belas vistas da cidade e dos Andes.O local é também um grande marco histórico, pois em 13 de Dezembro de 1541, dia de Santa Lucia, Pedro de Valdivia e seus companheiros espanhóis conquistaram o cerro, montando seu primeiro acampamento, que posteriormente daria início à cidade de Santiago.No cerro fica também o Forte Hidalgo, do século XIX

Centro Histórico
Considerado como o centro histórico da capital do Chile, a Plaza de Armas surgiu com a fundação da cidade de Santiago de Nueva Extremadura, em 12 de Fevereiro de 1541.
O plano em quadrícula da cidade previa a construção de uma praça central em torno da qual se ergueriam os principais edifícios administrativos; no centro, situava-se a forca, para executar os sentenciados e demonstrar o poder da justiça real.

Em 1860, seguindo novos conceitos arquitectónicos europeus, a praça foi ajardinada e arborizada; entre 1998 e 2000, foi renovada, passando a integrar também zonas de esplanadas e um coreto.

Em torno da Plaza de Armas, situam-se a Catedral Metropolitana, a Estação Central de Correios, o Museu Histórico Nacional e a sede do Município de Santiago.







Palácio de La Moneda
O Palacio de la Moneda foi projetado originalmente para abrigar a Casa da Moeda, quando o Chile era uma colônia espanhola. Devido à falta de recursos do governo colonial, a Casa Real Espanhola entregou o projeto a um particular. Graças ao financiamento por Francisco García de Huidobro, I Marquês de Casa Real, o palácio foi construído entre 1786 a 1812. A Casa da Moeda foi inaugurada oficialmente em 1805. Suas paredes são construídas com pedras muito grandes, chegando a mais de um metro de largura, para dar à construção a resistência necessária aos frequentes abalos sísmicos que ocorrem em Santiago. Na realidade, o Palácio de La Moneda é uma das poucas construções da era colonial que ainda permanecem em pé na capital chilena.
Durante a independência do Chile, foi neste palácio que se cunharam as primeiras moedas do Chile independente.

Durante o mandato do presidente Manuel Bulnes Prieto, em 1845, o Palácio de la Moneda foi convertido em sede do Governo Chileno, e residência oficial de seus presidentes.

Durante o golpe de estado de 11 de setembro de 1973, em que foi deposto e morto o presidente Salvador Allende, o edifício foi duramente bombardeado pelos canhões do Exército chileno e por aviões da Força Aérea chilena. O efeito dos explosivos, adicionados ao incêndio que se propagou a seguir, destruíram não só parte do prédio como documentos e tesouros inestimáveis. Por exemplo, a Ata de Independência do Chile, de 1818, foi irremediavelmente perdida.

A reconstrução do Palácio de la Moneda foi levada a efeito visando reconstruir o palácio em sua condição original, demolindo dependências que haviam sido agregadas ao projeto original. Entretanto, certas modificações foram introduzidas. A tradicional porta pela rua Morandé 80 foi lacrada, e o salão Independência, onde morreu Salvador Allende, foi eliminado da obra.
Posteriormente, o presidente Ricardo Lagos Escobar reabriu a passagem para pedestres no interior do palácio e também, em gesto carregado de simbolismo, reabriu a porta pela rua Morandé 80, quando completaram-se 30 anos do golpe militar de 1973. Por esta porta, o presidente pode entrar de modo tranquilo no palácio sem usar o portão principal onde forçosamente deve receber as honras da Guarda. Simbolicamente, é por onde saem os presidentes ao término de seu mandato





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